“Não citei Mano Brown à toa no título desta coluna.
(…)
O discurso de Mano Brown no ato em defesa da Democracia e dos Direitos, que se personificava na figura do então candidato Fernando Haddad foi muito mal interpretado, principalmente pelos setores médios do progressismo. Mas o intelectual orgânico, forjado nas ruas do Capão Redondo, estava apenas alertando para como a barbárie havia se instaurado nas relações e cotidiano das periferias e o quanto a falta de presença e de construção coletiva (portanto não enxergando indivíduos periféricos apenas como objetos de estudo ou que deveriam receber “a consciência” das universidades) estava cegando a nossa defesa por princípios democráticos. Apesar de recente pesquisa dizendo que a maioria dos brasileiros defende a democracia como modelo político, não foi possível saber na mesma pesquisa o que cada um destes brasileiros entende por democracia – um conceito, afinal, tão elástico e que passou por tantas mudanças na história.”
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