Riscos à liberdade acadêmica

A Revista Pesquisa Fapesp traz na edição online de fevereiro uma assustadora matéria de Rodrigo de Oliveira Andrade a respeito dos perigos de se fazer pesquisa científica mundo afora, Brasil incluído, por conta de perseguição política, ideológico e religiosa por parte de governos, terroristas e grupos fundamentalistas.

Os dados são da Scholars at Risk, rede de proteção isso e suporte a cientistas e pesquisadores ameaçados fundada em 1999 e que hoje envolve algumas centenas de universidades e institutos de pesquisa.

Leia a matéria:

Riscos à liberdade acadêmica

Ao menos 79 pesquisadores foram vítimas de algum tipo de violência física ou assassinados em menos de um ano no mundo.

, centenas de pesquisadores, professores, estudantes e funcionários de instituições de ensino superior são ameaçados ou intimidados no mundo. Entre setembro de 2017 e agosto de 2018, pelo menos 79 foram vítimas de algum tipo de violência física ou assassinados. Outros 88 foram interrogados ou presos em decorrência de suas atividades de pesquisa, pontos de vista ou engajamento político em assuntos relacionadas a gênero, direitos humanos, democracia e meio ambiente. Os números são do relatório Free to think 2018, divulgado pela Scholars at Risk, rede internacional de instituições e pesquisadores criada em 1999 na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, para apoiar e defender a liberdade de pesquisa e os direitos de acadêmicos.

O documento é resultado de um amplo e contínuo trabalho de monitoramento de ameaças a esses profissionais. Entre setembro de 2017 e agosto de 2018, a organização registrou 294 ataques e intimidações em 47 países, todos com o propósito de silenciar instituições de ensino superior ou pesquisadores no exercício de suas atividades. Os números representam um crescimento em relação ao relatório anterior, que registrou 257 ataques em 35 países. Os incidentes mais violentos foram observados em países com histórico de conflitos armados e violações aos direitos humanos, como Afeganistão, Quênia, Paquistão, Índia, Turquia e Iêmen. São vários os casos de autoridades que se valeram de detenções, ações judiciais e outras medidas coercitivas para retaliar ou impedir a atividade de professores, pesquisadores e estudantes.

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