Making of do álbum Assoviando a Milonga.

Compartilho com vocês aqui um trabalho do meu filho mais novo, o Rodrigo Oliveira Krindges, os Depoimentos do making of do disco Assoviando a Milonga, do Renato Fagundes, jovem músico e compositor gaúcho.

O Rodrigo fez produção, câmera, edição e direção do vídeo. Um making of muito bem feito, que desperta a vontade de conhecer o disco e ver o show.

Um vídeo elegante e sensível que nos apresenta o trabalho e a vida do artista, a produção do disco e do show e trechos da história da música gaúcha com os belíssimos depoimentos do Dorotéo Fagundes e do Paixão Cortes, lenda viva do tradicionalismo gaúcho, “a estátua que anda” (alusão ao fato do Paixão ter sido o modelo para o monumento ao Laçador, um dos marcos visuais de Porto Alegre).

Observo no vídeo as características do trabalho do Rodrigo: discreto, simples, preciso. A câmera firme, clássica, sem malabarismos, a edição sem “efeitos especiais”, o som limpo, a trilha no clima adequado, o enquadramento sensível, que mostra detalhes e destaca características dos entrevistados. Enfim um belo documentário, que em seus dezesseis minutos nos deixa querendo mais.

Aqui o link para a postagem do Renato Fagundes no seu perfil no facebook:

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2129157153819657&id=100001761780962&ref=content_filter

2 comentários em “Making of do álbum Assoviando a Milonga.

  1. Uma curiosidade: em 1983 trabalhei com o Paixão Cortes em um comercial das Lojas Grazziotin. Eu fazia um barbeiro, e enquanto “aparava” os cabelos do Paixão comentávamos as ofertas da Grazziotim. Claro que a estrela era ele, eu só era coadjuvante.

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  2. Outra curiosidade tem a ver com o Barbosa Lessa, autor da música Negrinho do Pastoreio e que foi citado pelo Paixao
    Cortes. Grande folclorista gaúcho, com uma obra considerável, o Barbosa lecionava nos cursos de pós-graduação na Faculdade Musical Palestrina, tradicional instituição da capital. E em 1986, por algum problema de saúde ou excesso de atividades, ele precisou se afastar da disciplina de antropologia que lecionava e eu, então um jovem mestrando em Antropologia Social, o substituí. Lembro que achava estranho assinar os cadernos de freqüência com o nome dele impresso.

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