1º de maio: unidade contra a reforma da Previdência e o fim da aumento real do salário mínimo.

Andei afastado daqui nos últimos 10 dias, me dedicando ao trabalho (inicio duas turmas de Bioética na primeira semana de maio) e ao ativismo sindical (preparação das eleições na Adunisc, a Associação de Docentes da Unisc, e atividades do Comitê em Defesa da Previdência Pública).

Trago hoje justamente alguma coisa sobre a luta contra o fim da previdência pública e do direito à aposentadoria, que é o que realmente significa a reforma da previdência proposta por Guedes e Bolsonaro.

Aqui em Santa Cruz do Sul foi criado o Comitê em Defesa da Previdência Pública, constituído por mais de vinte entidades entre centrais sindicais, sindicatos, associações profissionais, partidos políticos e diretórios e uniões estudantis, além de cidadãos e cidadãs sem vinculação a entidades que exercem seu comprometimento com a luta social.

Este Comitê Contra o Fim da Previdência Pública definiu pela mobilização das entidades nele representadas para a participação unitária nas atividades do Primeiro de Maio organizadas por entidades pastorais para as 16 horas de 01/05/2019 no bairro Santa Vitória.

Além disso um plenária do Comitê (22/05, Sindibancários, 18h) irá deliberar sobre a viabilidade ou não de organizar um ato no centro da cidade na manhã do dia primeiro.

Em todo o país estão sendo planejadas manifestações em defesa da previdência pública e contra o fim da política de aumento real do salário mínimo. É fundamental para o país que se consiga desmascarar esta camarilha anti- trabalhadores que tomou conta do governo e mostrar o que esta reforma da previdência vai provocar de maléfico para o futuro de trabalhadores e trabalhadoras e de toda a sociedade brasileira.

Em São Paulo são esperadas 100 mil pessoas para um ato convocado de maneira unitária por todas as centrais sindicais.

Esta unidade é algo inédito e pode significar o início de uma unidade que permita a construção de uma necessária Frente Ampla em Defesa da Democracia que possa reunificar o pais em torno de uma pauta de crescimento econômico com desenvolvimento e inclusão social em um ambiente político democrático com as instituições funcionando sob a soberania da Constituição de 1988.

Sobre as manifestações do dia 1º de maio, a CUT, em nota publicada em seu site, destaca que

“pela primeira vez na história, os movimentos e entidades sindicais organizam o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em um único local”.

e completa:

“A unidade das centrais se dá em torno da luta contra a reforma da Previdência proposta por Jair Bolsonaro (PSL) que, na prática, pode impedir os brasileiros de acessarem o direito à aposentadoria ao estabelecer regras difíceis de serem atingidas. Neste sentido, as organizações também trazem como mote do evento a defesa dos direitos trabalhistas, a luta por emprego, direitos sociais, democracia e soberania nacional”.

Leia mais sobre os atividades do Primeiro de Maio em São Paulo no GGN, que inicia sua matéria destacando a unidade das centrais:

As centrais sindicais – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical (Classe Trabalhadora) e Intersindical (Instrumento de Luta e Organização), CSB, CGTB, Nova Central e CSP-Conlutas -, junto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, confirmaram manifestações contra a reforma da Previdência e pela defesa dos direitos trabalhistas no 1º de maio, na capital paulista, data que comemora o Dia do Trabalhador.

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