Uma boa reflexão sobre o papel do rádio na construção ideológica do “capitalismo cultural”. Leia a íntegra aqui.
Difícil resistir ouvindo e se informando acerca do mundo, do país e da cidade de modo “full time” via rádio e não se tornar um reprodutor do discurso mais reacionário que existe; isto é, se o cidadão comum recebe uma dose cavalar deste tipo de doutrinação a favor dos interesses dos muitos ricos, o taxista e agora o seu concorrente, o motorista de Uber e similares, recebem uma overdose deste discurso devido ao modus operandi deles que implica em estar ligado o tempo todo no rádio para se informar acerca do trafego, principalmente, e de tudo que ocorre na cidade, país e mundo. Acrescente a isso, a conversa com uma classe média, passageira usual, que pensa igual e tudo se conjuga para o pior dos mundos.
O que torna tudo mais fácil para o trabalho de doutrinação ideológica da direita é que mesmo os com escolaridade superior foram preparados para usar o pensamento racional apenas para se preparar para a vida profissional.