Num artigo breve publicado no Sul21, do qual destaco algumas passagens logo aí abaixo, Franklin Cunha sintetiza muito bem uma das questões centrais da guerra híbrida em curso no início do século XXI: como enfrentar a grande vitória do poder comunicacional.
“No século XXI, no entanto, a nova revolução que a burguesia realizou foi a revolução comunicacional que constrói e domina nossa subjetividade para os interesses do capital financeiro.
(…) esta foi a revolução dos meios de comunicação. E com grande êxito, pois através do tecnocapitalismo dominam o mundo. E são tão poderosos, as fusões entre eles tão gigantescas e abrangentes que adquiriram uma capacidade de penetração no mais fundo de nossa consciências, criando um subjetivismo pessoal e coletivo dos quais poucos conseguem se furtar. Portanto, a luta fundamental de nossos dias deve ser dirigida contra a dominação de nossa subjetividade.
(…)
Assim, cremos que o objetivo político mais importante de nosso tempo é ter consciência de que os socialmente patológicos poder comunicacional e financeiro devem ser revelados, incansavelmente refutados e rechaçados. Para não permitir que nos pensem e nos dominem.”