“Gostaria que nunca cedessem quando lhes dissessem que a inteligência não faz falta nenhuma, quando lhes quisessem provar que, para progredir, mesmo a mentira é permitida. Gostaria que não cedessem nem aos artifícios, nem à violência, nem à pusilanimidade. (…) Talvez assim, numa nação livre e com a paixão da verdade, o homem volte a ter esse respeito pelo homem sem o qual o mundo nunca deixará de ser uma imensa solidão.”
(trecho final de palestra proferida por Camus durante a reunião organizada pela Amitiê Française, na sala “Mutualité”, no dia 15 de março de 1945)
Fonte: CAMUS, Albert. Cartas a um amigo alemão. Lisboa: Edição Livros do Brasil, p. 136