Pessimismo e tirania. Defesa da inteligência. Por Albert Camus, 1945.

“Gostaria que nunca cedessem quando lhes dissessem que a inteligência não faz falta nenhuma, quando lhes quisessem provar que, para progredir, mesmo a mentira é permitida. Gostaria que não cedessem nem aos artifícios, nem à violência, nem à pusilanimidade. (…) Talvez assim, numa nação livre e com a paixão da verdade, o homem volte a ter esse respeito pelo homem sem o qual o mundo nunca deixará de ser uma imensa solidão.”

(trecho final de palestra proferida por Camus durante a reunião organizada pela Amitiê Française, na sala “Mutualité”, no dia 15 de março de 1945)

Fonte: CAMUS, Albert. Cartas a um amigo alemão. Lisboa: Edição Livros do Brasil, p. 136

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